Assim se Explora o Mundo
É a partir da interação com o meio natural e social que as crianças começam a compreender como o mundo funciona. Esta seção traz registros do contato das crianças com uma diversidade de experiências de exploração do mundo, bem como de suas constantes indagações, que inspiram preciosas pesquisas.
Explorando o mundo por meio do seu mundo
Para explorar o mundo da cidade, crianças da Escola Municipal Fonte da Caixa, em Camaçari (BA), investigaram sobre o meio ambiente e a cidade em que vivem. História, valorização dos saberes locais deram o tom da experiência relatada pela coordenadora pedagógica, Géssica de Almeida. A vivência possibilitou também a escuta acerca das visões das crianças sobre a cidade que habitam, indo além da apropriação geográfica, explorando as relações sociais e afetivas nos espaços e lugares.
CMEI Irmã Dulce promove city tour pelos pontos turísticos de Natal
As crianças do Centro Municipal de Educação Infantil Irmã Dulce (CMEI), de Natal (RN), passearam pela cidade para explorar, observar e sentir os lugares visitados, reforçando a importância da construção do currículo para além dos muros das instituições. A experiência faz parte dos projetos Toda memória tem uma história e Natal, como te vejo, inspirados, pela formação, no eixo Assim se explora o mundo, realizados no CMEI, no contexto do Paralapracá.
Procurando as formigas do CMEI Leda Collor
Do CMEI Leda Collor de Mello, em Maceió (AL), a coordenadora pedagógica, Maria Edilene de Souza, conta como a curiosidade das crianças pelas formigas, durante brincadeira ao ar livre, desdobrou no projeto institucional: “Vamos proteger a mãe natureza”. Não faltaram criatividade e muita experimentação. De uma forma bastante prazerosa, a partir da brincadeira, as crianças exploraram o mundo das formigas, investigaram, inclusive, porque estes seres vivos andam enfileirados.
Pedagogia orgânica em plantação de milho
Foi escutando as crianças que nasceu no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Fúlvia Rosemberg, um milharal de experiências orgânicas que cresceram ao serem regadas com muita observação, investigação, curiosidade e interesse.
Do livro: Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, germinou uma série de investigações acerca do milho, possibilitando a exploração de diversas linguagens, a partir do brincar com a natureza. Teve contação de história, apuração sobre o “sabugoso”, mão na massa e muita exploração da natureza. Quem relata essa experiência, direto de Maceió (AL), é a coordenadora pedagógica, Rozana Melo, e a educadora, Claúdia Santos, ambas do CMEI Fúlvia Rosemberg.
Descobrimos as cigarras do CMEI Fúlvia Rosemberg
A experiência de plantar novas mudas na área externa do CMEI Fúlvia Rosemberg, em Maceió (AL), Rede parceira do Paralapracá, fez germinar outras possibilidades de exploração do mundo, quando a educadora Edjane descobriu uma cigarra no tronco de uma das árvores. O resultado foi um mergulho no mundo das cigarras, com contação de histórias e um estudo sistemático sobre o inseto, pelo grupo de crianças do berçário.
Alagoas
Cientes da importância dos projetos para a construção de ambientes educacionais, que estimulam e empoderam as crianças e aproveitam os espaços das instituições, bem como os saberes locais, as coordenadoras do CMEI Tobias Granja, instituição que integra o Paralapracá, na rede municipal de Maceió (AL), parceira do Programa, desenvolvem um projeto institucional de exploração da cidade e valorização da cultura local, além de transmitir valores de sustentabilidade às crianças, por meio do contato com o a degradação da lagoa do município.