Depoimentos
Francisco José de Amorim Britto
“Na educação, todas as nossas decisões têm impactos intergeracionais, só veremos seus resultados à médio e longo prazo. Eu assumi a educação, efetivamente em janeiro, e quase tiramos o Paralapracá. Travou-se uma discussão pela permanência do projeto, e hoje eu vejo o quanto a decisão de mantê-lo foi correta. E agora damos o salto qualitativo. O que estamos fazendo aqui suscitará mudanças, queiramos ou não, nas nossas posturas e também nas nossas decisões nos nossos municípios. Já temos práticas vivenciadas, já temos resultados. Claro que não vamos aplicar tudo o que vimos aqui (Reggio Emilia) lá (Jaboatão), porque nossa realidade não nos permite. Mas podemos começar. A primeira creche foi fundada em 71, são 42 anos e se vê ainda muitas inquietações. Por trás de tudo que foi dito aqui, existem muitas dificuldades. Mas há uma perseverança, há sonhos se materializando ainda no nosso dia-a-dia via educação.”
Francisco José de Amorim Britto, secretário municipal de educação, de Jaboatão dos Guararapes (PE) - 28/06/2013
Filomena Alves Pereira
“Estou feliz por perceber que Reggio Emilia não é apenas a estrutura, não são os materiais, mas o que mais se sobressai, sobretudo, são as pessoas. É a criança em primeiro lugar, é o professor, a equipe, o coletivo. E isso, tenho certeza, podemos potencializar e desenvolver em nossos municípios. Eu havia imaginado que não seria algo possível, mas as pessoas são cativadas, envolvidas e conseguem trabalhar. Nós temos muito disso no Brasil, pessoas abertas para mudanças, para renovações e já vivenciamos isso com o Paralapracá. Certas coisas observadas aqui, nós já fazíamos, graças ao projeto. E a sua continuação vai ajudar a disseminar essas práticas, por todo o município, visto que hoje 100%, ou seja, todos os 153 CMEIS estão incluídos no Paralapracá.”
Filomena Alves Pereira, gerente de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação, de Teresina (PI) – 28/06/2013