Assim se Faz Música
Há um lugar garantido para os aspectos lúdicos e culturais da música no programa Paralapracá. O jogo entre o silêncio, o som e o prazer de fazer música promove um passeio pelo universo da experimentação sonora, que é relatado por profissionais em registros sobre reflexões e práticas.
As multipossibilidades da arte na Educação Infantil através da música
A professora Ana Cristina Ferreira, do EMEIEF Francisco Oscar Rodrigues, em Maracanaú (CE), elaborou um registro contando sobre uma experiência de inserção de instrumentos musicais com crianças da Educação Infantil, a fim de enriquecer as práticas do eixo Assim se Faz Música. Ela dá destaque ao impacto observado nas crianças, suas identificações com instrumentos específicos, sons, ritmos e timbres.
Ana Cristina ressalta o quão gratificante é introduzir a música com crianças de qualquer idade, mas enfatiza a iniciativa dentro da proposta do Paralapracá, na Educação Infantil, como “uma experiência ímpar, cheia de surpresas e descobertas, onde tanto o professor quanto o aluno vislumbram novos horizontes na perspectiva de ampliação do repertório”, diz.
Aprendizagem no ritmo do forró de Zé Barros
As crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Irmã Dulce, em Natal (RN), vivenciaram uma experiência intensa e repleta de aprendizado e atividades realizadas sob a inspiração da “Paisagem Festiva”, proposta na publicação Estação Paralapracá, que integra a “Coleção Paralapracá”. A partir de pesquisas sobre ritmos característicos do período junino: o forró, o xaxado e o baião, elas não apenas conheceram mais a fundo a festa, mas estiveram presencialmente com um dos ícones do objeto de estudo: o forrozeiro Zé Barros.
Uma grupo, integrante da equipe pedagógica da instituição, registrou, com detalhes e encantamento, o desenvolvimento do trabalho de valorização da cultura local, que culminou em exposições e apresentações das crianças.
Banho dos bebês na cachoeirinha de Pitangui (RN)
Pais, mães, professores e bebês dos Berçários I e II do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Padre Sabino Gentille, da Rede Municipal de Educação de Natal (RN) tiveram, uma experiência inusitada e repleta de estímulos, em contato direto com a natureza. A coordenadora pedagógica da instituição, Rita Bezerra, registrou a experiência em video. Ela conta que, levados pelo clima quente da “Cidade do Sol”, como é conhecida Natal, resolveram fazer um banho ao ar livre com músicas e batucadas. “Assim, a cantarola aconteceu debaixo d´água, onde cantamos juntos e fizemos o Cirandá Cirandê do CMEI. Sabem onde? Na Cachoeirinha de Pitangui”, conta.
O som, a música e a capoeira
O registro da coordenadora do EMEIEF José Assis de Oliveira (Maracanaú – CE), Nadma Freitas, nos fala sobre uma experiência com os alunos da instituição de Educação Infantil no eixo Assim se faz música, na qual eles foram apresentados a diversos sons da natureza e em seguida aos sons e instrumentos de uma roda de capoeira.
Vida e obra de Luiz Gonzaga
A Creche Severino Cabral assumiu o desafio de apresentar para as crianças a vida e a obra de Luiz Gonzaga. O registro descreve uma experiência pedagógica que apresentou a importância do artista para as culturas nordestina e nacional a partir de uma diversidade de atividades – leituras, escrita, dança, atividades musicais e brincadeiras, que contaram, também, com a participação dos pais.
Nossos momentos com a música
Vivenciamos nossa rotina na creche com muita música, desde a acolhida das crianças para acalmá-las, dando-lhes boas- vindas, no momento da troca de roupas, na canção do dia, na oração da manhã, nas horas das refeições, na hora do banho. Enfim, a música possibilita a afetividade e contribui de forma eficaz para a socialização das crianças com o ambiente escolar.