Assim se Faz Literatura
A possibilidade de travar contato com valores, culturas, histórias e fantasias por meio da literatura tem um valor ampliado na primeira infância. Esta seção comprova que a leitura de livros e a contação de histórias enriquecem o repertório linguístico e imaginativo das crianças e é tarefa dos educadores encontrar formas de incentivar isso.
Banho Literário
Um banho de piscina repleto de livros à prova d’água para as crianças do Berçário II. Com essa atividade, as professoras do CMEI Belchior Jorge de Sá, em Natal (RN), pretendiam observar a atitude das crianças, sem nenhuma cobrança para a leitura, conforme explica a coordenadora pedagógica Tânia Bico. A coordenadora conta que as crianças gostaram muito de ler os livrinhos.
O CMEI Belchior Jorge de Sá integra o grupo de instituições que participam da expansão do projeto Paralapracá, coordenado pela Secretaria Municipal de Educação de Natal. O Paralapracá atende 30 CMEIs nos municípios que fazem parte do projeto, e a expansão do trabalho para outras instituições é realizada por iniciativa das secretarias envolvidas.
Nossos momentos de leitura
Quando lemos para nossas crianças, estamos contribuindo para o desenvolvimento de várias habilidades, sejam a construção da oralidade, as diferentes possibilidades de expressão, a criatividade, entre outras. Percebemos que, ao lermos histórias, elas acompanham com sorrisos, olhares surpresos e entusiasmo com o que está sendo apresentado. Muitas vezes algumas reagem com pequenas palavras, outras com gestos e balbucios, pois algumas ainda não falam, mas comunicam-se e acompanham através de gestos e expressões corporais.
Contação da história de Chapeuzinho Vermelho
O grupo de professoras organizou e caracterizou-se para contar a história de Chapeuzinho Vermelho. Com o uso de uma cartola a narradora juntou o mundo lúdico ao mágico e possibilitou a participação das crianças às cenas.
Relato de experiência da Escola Municipal Judite Alencar Marinho
Bernadete Melo, funcionária da sala de leitura da Escola Municipal Judite Alencar Marinho, do município de Feira de Santana (BA), fala neste registro da paixão pelas historias que a acompanha desde a infância. E de como foi encorajada a contá-las na fase adulta. Destaca também um momento marcante de sua vida: a participação na V…