Paralapracá realiza mais uma formação de assessoras pedagógicas
Salvador (BA) – A equipe de assessoras pedagógicas do projeto Paralapracá esteve reunida em Salvador entre os dias 6 e 9 de outubro para mais um ciclo formativo.O encontro teve como objetivo fortalecer as profissionais envolvidas no projeto; desenvolver estratégias para mediação do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); e planejar o novo eixo formativo: Assim se Organiza o Ambiente, iniciado em novembro.
Estiveram presentes na formação, além das assessoras pedagógicas do projeto, a gerente da área Educação, Arte e Cultura do Instituto C&A, Patrícia Lacerda; a equipe de consultores da Entremeios, instituição que desenvolveu a plataforma virtual do projeto Paralapracá; a coordenadora do AVA, Lilian Galvão; além da equipe técnica da Avante – Educação e Mobilização Social, que atua como instituição formadora do Paralapracá.
O Paralapracá pretende contribuir com o fortalecimento das redes municipais parceiras do projeto para a implementação e/ou fortalecimento de políticas públicas de formação continuada para a Educação Infantil. Para isto, realiza ciclos de formação de equipes técnicas locais, que se responsabilizam pela formação permanente dos profissionais das instituições que participam do projeto e pela continuidade das ações implementadas pelo Paralapracá.
Assim, a formação das assessoras pedagógicas, responsáveis pela formação e monitoramento do projeto Paralapracá nos municípios participantes, marca o início das atividades formativas do Paralapracá a cada novo eixo proposto pelo projeto (o processo de formação dos professores baseia-se no desenvolvimento de seis eixos: Assim se Brinca; Assim se Faz Artes Visuais; Assim se Faz Música; Assim se Faz Literatura; Assim se Explora do Mundo; e Assim se Organiza o Ambiente). Desse modo, essas profissionais participam de uma formação continuada ao longo de toda a execução do projeto com o intuito de aprimorar o seu trabalho.
A formação
O encontro de outubro aconteceu em Salvador e começou com reflexões para a construção de estratégias para mediação no AVA do projeto, lançado naquele mês.O grupo dialogou sobre o papel das assessoras junto às redes municipais de educação e junto às coordenadoras pedagógicas com o intuito de entender o impacto da sua atuação e, assim, começar a construir o sentido de uso da ferramenta.
“É importante criar um ambiente onde as coordenadoras pedagógicas sintam-se acolhidas e, ao mesmo tempo, percebam que é um espaço com uma proposta clara, com uma concepção de infância. E o papel da mediadora (assessora pedagógica do projeto Paralapracá) é fundamental para orientá-las”, explica Patrícia Lacerda.
No que se refere ao compartilhamento dos desafios e conquistas do projeto nos municípios, predominaram as falas referentes ao impacto do Paralapracá sobre o olhar e a prática das coordenadoras pedagógicas nas instituições de Educação Infantil em que atuam. Iany Bessa, assessora pedagógica em Maracanaú (CE), destacou que o projeto provocou uma nova postura das educadoras em relação à cultura local. “Elas começaram a entender a proposta de aproveitamento dos espaços da cidade, do entorno das instituições como espaços de aprendizagem e ampliação do repertório das crianças”, conta. A assessora de Maracanaú resgatou a fala de uma das crianças durante um passeio pelo parque ecológico da cidade como um resultado da importância que se passou a dar às vivências em espaços públicos. Ela disse à professora que nunca iria esquecer aquele passeio pelo parque.
“Esse jeito artesanal do Paralapracá fez com que as educadoras começassem a ver sentido no que fazem. Elas estão gostando de ser coordenadoras de Educação Infantil”, conta Cida Freire, assessora pedagógica de Olinda (PE). Cida também apresentou um depoimento ao grupo como demonstração do impacto do projeto, no qual uma coordenadora pedagógica da rede afirma que, ao longo dos 20 anos dedicados à profissão, é a primeira vez que se sente valorizada. “Há um sentimento de pertencimento e orgulho por fazerem parte de algo [o Paralapracá] que proporciona às crianças o direito de ser cidadãs. As educadoras redescobriram o amor pela profissão”, diz a assessora pedagógica do município.
No ultimo dia do evento, a equipe esteve reunida para planejar o novo eixo formativo do projeto, Assim se Organiza o Ambiente, e junto com a coordenadora de implantação da Avante, Mônica Samia, definiram o calendário das próximas formações para os municípios.
O Paralapracá é um projeto do Instituto C&A, implementado em parceria técnica com a Avante – Educação e Mobilização Social, nos municípios de Camaçari (BA), Maceió (AL), Maracanaú (CE), Natal (RN) e Olinda (PE). A iniciativa visa contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento às crianças na Educação Infantil, com vistas ao seu desenvolvimento integral. O projeto se desenvolve em aliança com secretarias municipais de Educação e possui dois âmbitos de atuação: a formação continuada de profissionais de Educação Infantil e o acesso a materiais de uso pedagógico de qualidade, tanto para crianças quanto para professores.
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