Assim se Faz Literatura
A possibilidade de travar contato com valores, culturas, histórias e fantasias por meio da literatura tem um valor ampliado na primeira infância. Esta seção comprova que a leitura de livros e a contação de histórias enriquecem o repertório linguístico e imaginativo das crianças e é tarefa dos educadores encontrar formas de incentivar isso.
Chá Literário – Chá pra cá
Para tornar as experiências mais potentes, as profissionais do Centro Municipal de Educação Infantil Casa da Amizade, em Maceió (AL), organizaram um Chá Literário. De maneira lúdica e criativa, as crianças imergiram em momentos brincantes no maravilhoso mundo da literatura. Como é possível conferir no relato, não faltaram entusiasmo, alegria e espontaneidade em meio às leituras e à degustação de chá e biscoitinhos. Quem nos conta sobre esta experiência é a coordenadora pedagógica da instituição, Gilciane Martins.
Self service com as crianças: Projeto “A cesta de Dona Maricota”
Maria Aniceta da Silva, coordenadora pedagógica do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Nossa Senhora Auxiliadora, em Cidade da Esperança/Natal (RN), elaborou um registro de uma roda de conversa e leitura, realizada para abordar com as crianças a recusa em comer algumas frutas no lanche. O bate-papo, seguido da leitura de “A Cesta de Dona Maricota”, de Tatiana Belinky, deu origem ao projeto homônimo ao livro, tornando-se um convite para uma mudança nos hábitos alimentares das crianças.
Identidade, Território e Territorialidade: Contribuições para uma Educação Infantil de qualidade
Costurando narrativas acerca da ancestralidade no estado do Ceará, a EMEIEF Manoel Rodrigues Pinheiro de Melo, em Maracanaú, traz um relato sobre como a literatura pode colaborar para o conhecimento das origens, além de ser um importante eixo de socialização. A coordenadora pedagógica da instituição, Beatriz Dias, compartilhou no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do Paralapracá um álbum de fotografias, com registros de atividades que tiveram como ponto de partida os livros: A Galinha D’angola e O Cabelo de Lelê, por meio dos quais, aspectos importantes da identidade foram abordados, sem faltar ludicidade.
No mundo dos livros, na Mala Paralapracá
Katiana Gondim, coordenadora pedagógica do Centro Integrado de Educação, Saúde e Assistência Social (CIEES), da rede municipal de Maracanaú (CE), relata a reação das crianças ao chegarem à escola e encontrarem a Mala do Paralapracá, com todo seu acervo de livros à disposição para a livre exploração.
Literatura para o bem-estar
“Cultivar momentos de transmissão amorosa da palavra por meio do relato literário pode ser uma estratégia para manter esse vínculo afetivo tão fundamental para a educação infantil e, assim, contribuir para o bem-estar da criança”, afirma Ana Dourado, assessora do projeto Paralapracá em Olinda (PE).
Este registro integra a atividade orientada do minicurso Bem-estar na Educação Infantil, promovido em setembro de 2015 pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do Paralapracá.
Café literário no berçário
“Os diálogos entre as professoras, os bebês e as famílias foram acontecendo e muitos poemas foram chegando”, relata Rita Bezerra, coordenadora pedagógica do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Padre Sabino Gentille, de Natal (RN). “Junto a isso, a construção de laços afetivos, a interação e a confiança também foram se constituindo entre os bebês, as professoras e os familiares”. Confira o registro em vídeo de leituras de poesia nos Berçários I e II do CMEI, realizadas em um espaço dedicado aos livros e à literatura.