Coordenadoras pedagógicas de Maracanaú visitam exposição de brinquedos tradicionais em Fortaleza
Maracanaú (CE) – A quarta formação das coordenadoras pedagógicas do projeto Paralapracá de Maracanaú aconteceu no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, no dia 7 de novembro. O objetivo era possibilitar o contato das coordenadoras com o espaço Brinquedos, da artista plástica Macao Goés, bem como proporcionar uma vivência que destacasse a importância da brincadeira no desenvolvimento da criança e atender a uma orientação do projeto, que é realizar as formações em espaços de cultura, por considerar a importância deste tipo de experiência num processo formativo.
“Percebemos que, como instituição escolar, devemos garantir o direito ao brincar às crianças que atendemos. E para isso precisamos oferecer a oportunidade, pois o poder de criar as crianças possuem”, comenta Sandra Santos, assessora do projeto Paralapracá.
Ao entrarem no Centro Dragão do Mar, as visitantes passavam por uma cortina de fitas que as direcionava para o portal, um espaço que reportava à infância, ao sonho e ao encantamento. O local era habitado por bonecas de panos, bruxinhas de chita e ainda brinquedos de parques de diversão, panelinhas de barro, móveis de madeira, bem como carrinhos feitos de lata e de madeira.
O encontro terminou com um momento de criação, que possibilitou a cada coordenadora elaborar seu próprio brinquedo. “Eu tinha uma grande relação com os brinquedos de pano, pois os criava e dava vida a eles. Naquele momento, eles eram tudo o que minha imaginação criava. Era meu vínculo afetivo com as pessoas com quem convivia, o desafio da criação”, conta Francisca Nepomucena, supervisora do projeto Paralapracá no município.
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Cerca de 1.600 peças do acervo da artista plástica Macao Goés passaram três meses expostas em Londres e, ao chegarem ao Brasil, foram enviadas para o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. As peças estão lá expostas, há cerca de seis anos, aos visitantes que desejam recordar as brincadeiras de sua infância.
No espaço há, ainda, uma pequena exposição de Celso Florêncio do Nascimento, artista plástico cego, denominada Retalhos da Memória. Florêncio utiliza papel e cola branca para criar os brinquedos que guarda apenas em suas lembranças. Todas as peças produzem movimento e carregam explicações em braile para que os visitantes portadores de deficiência visual possam ter acesso ao seu trabalho.
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